TAREFA: DEPOIMENTOS
- Objetivo: Cada equipe deve coletar 3 depoimentos de pessoas da comunidade relatando situações de risco no uso da energia elétrica e enfatizar se a experiência gerou mudança de comportamento.
Durante essa semana de tarefas, foram dadas várias atividades para as equipes concorrentes, uma delas era fazer uma pesquisa sobre o risco que apresenta a energia elétrica. Entrevistei pessoas que tiveram incidentes em sua residência em relação a energia.
O primeiro entrevistado foi Pablo José Miranda de Barros Araújo da Silva, morador de Jaboatão dos Guararapes em Pernambuco.
– Então Pablo, tu já passaste por alguma experiência que apresentou algum risco de energia?
– Infelizmente sim, aconteceu por volta dos meus 8 anos quando voltava do campinho que era perto de casa junto com meu cachorro Belmonte, assim que cheguei em casa tirei logo a coleira dele e entrei. Enquanto fazia minha atividade escolar o meu vizinho Ricardo bateu em minha porta me chamando, ele me disse que o fio elétrico de um estabelecimento tinha caído e que por alguma coincidência o meu cachorro estava debaixo do fio e infelizmente ele morreu.
-E o que aconteceu depois disso? Você acha que tirou alguma experiência com esse caso?
– Eu e minha família aprendemos a ter cuidado com essas coisas simples, o Belmonte só saiu de casa por falta de cuidado meu, se eu tivesse prestado mais um pouco de atenção veria que o portão não estava trancado. Mas tudo depende da escolha de Deus e que isso poderia acontecer uma hora ou outra com qualquer pessoa ou animal.
Seguindo com a entrevista continuei coletando os depoimentos, um deles foi o de Gabriela Rodrigues Pereira de Andrade.
– Bom dia, já estivesse presente em alguma atividade de risco em relação a energia?
– Já sim
– Pode me contar o que aconteceu?
– Claro. Teve uma vez lá na minha rua em que o poste estava com o fio partido, um homem que mora lá perto é eletricista e ele foi tentar tirar o fio do meio da rua pra não acontecer nenhum acidente, mas, infelizmente o acidentado foi ele. Ele subiu numa escada na intenção de ajudar e recebeu uma carga que pelas contas dos funcionários da CELPE foi aproximadamente 3000 volts, na mesma hora ele caiu da escada e foi socorrido. Uns 3 meses depois ele teve alta do hospital que estava internado e infelizmente perdeu o movimento dos membros inferiores.
– O que deu pra aprender com isso?
– Deu pra aprender algumas coisinhas, ex: Deixar a manutenção de postes e objetos que tenha uma grande carga de energia para as pessoas que são profissionais nessa área.
O último depoimento é de Isabella Leticia Araújo Leão de Almeida, uma estudante de ensino médio.
– Oi Bella, houve algo que possa me relatar?
– Tenho muitas histórias, mas escolhi falar de uma que realmente me atingiu!
– E qual seria?
– Eu moro no Ibura e lá tem constante quedas de energia, numa delas minha avó que já é de idade passou mal. Ela tem problemas cardio-respiratório e a cada 45 minutos ela precisa ser nebulizada e dessa vez não tinha energia, a gente pensava que voltaria rápido pois já fazia tempo que tinha caído, mas não voltou. Minha mãe começou a ficar preocupada pois ela já estava apresentando insuficiência respiratória, eu na mesma hora liguei pra CELPE e tentei explicar o que estava acontecendo para mandarem alguma equipe resolver esse impasse. No final, minha família a levou para o hospital, onde os médicos fizeram suas obrigações e tudo ficou perfeitamente bem.
– O que aprendeu com isso?
-Aprendi que em casos como esse é melhor sempre ligar para empresa responsável e explicar o que estar acontecendo na intenção de tentar resolver o problema e ajudar não só a si mesmo mas ajudar a todos!
Foto: Thacia Barrozo
Agradeço a todos os entrevistados pelo seu tempo disponível e ajuda para prosseguir com a tarefa!
Entrevistados: Pablo José, Gabriela Rodrigues e Isabella Almeida.
Entrevistadora: Maria Eduarda de Oliveira Leite Pessoa
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