ENTREVISTADO: Diego Mendes Souza
ENTREVISTADORA: Carolaine Assis
Carolaine: O senhor já tomou choque?
Diego: Sim, foi bem assim, olha, eu tinha acabado de tomar banho e fui direto para a sala com o corpo todo molhado. Fui direto para o som da estante ligar o aparelho, coloquei minhas mãos no ferro do aparelho e tomei um baita de um susto, apesar de que a força do choque foi de leve mas imagina se fosse uma coisa mais séria, poderia me prejudicar feio.
Carolaine: O que o senhor aprendeu com isso?
Diego: Sinceramente, tive a maior consciência de que não devo fazer isso novamente para não ocasionar coisas piores, mas estou ciente de que tenho que tomar muito cuidado quando se trata de energia elétrica.
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ENTREVISTADA: Nilza Madalena Ferreira Rodrigues
ENTREVISTADORA: Carolaine Assis
Carolaine: A senhora já tomou choque?
Carolaine: A senhora já tomou choque?
Nilza: Sim, quando era criança, deveria ter sete ou oito anos. Na minha casa tinha uma geladeira que já estava bem velhinha, descascando. Todos os dias quando eu chegava da escola, antes de eu almoçar, eu colocava as mãos na geladeira e começava a gritar que estava tomando choque, aí meus pais saíam correndo prá me puxar e eu começava a dar risadas. Eles brigavam comigo. Minha mãe falava assim: quando você tomar choque de verdade, você vai aprender. Até que um belo dia cheguei da escola e fui tomar banho e quando acabei de me arrumar para o almoço fui à geladeira pegar água para beber. Quando fui abrir a geladeira tomei um coque e fiquei presa. Aí comecei a gritar e quando vi que ninguém acreditou entrei em desespero e comecei a chorar. Foi quando meu pai viu e tirou a tomada e me puxou e me levou para a emergência para ver se eu estava bem. Graças a Deus foi só um susto, o médico disse que eu estava bem.
Carolaine: O que a senhora aprendeu com isso?
Nilza: Aprendi que não se deve brincar com coisa séria. Energia é perigosa e o que faltou para eu morrer? Não gosto nem de lembrar, o bom é que meu pai no dia seguinte, depois do susto, comprou outra geladeira e jogou aquela fora.
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ENTREVISTADA: Mônica Ferrão
ENTREVISTADORA: Sued Consuêlo
“Há 11 anos atrás eu morava com meus pais, tinha apenas 13 anos de idade, a casa de minha mãe estava terminando de ser construída, eu na época era uma criança muito preguiçosa e não gostava de fazer as tarefas de casa e como eu era menina ficando mocinha, minha mãe sempre me dava deveres a fazer.
Como a casa da minha mãe era muito cheia, tinha as tarefas divididas com minhas irmãs e sempre as louças de depois do almoço eram minhas. Nesse dia eu fui resmungando em não querer lavar as louças, minha mãe tinha mandado eu calçar os pés para lavar os pratos e eu não obedeci.
Então comecei a lavar os copos, onde ficavam os copos também ficava o liquidificador. Eu puxei da tomada e meu dedo ficou preso no fio. Foi quando eu gritei: “Meu pai, socorro meu pai”. Ele correu e tirou meu braço. Coitadinho, acabou tomando um mega choque.
Mas, enfim, eu aprendi que não devemos tocar em tomada nenhuma com as mãos molhadas e descalça é ainda pior. Nunca reclamar quando a sua mãe lhe pedir e der uma tarefa a fazer”
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